quinta-feira, 19 de março de 2009

Resumo da obra"Memórias Póstumas de Brás Cubas":

1) Resumo da Internet:
Brás Cubas, já falecido, conta, do outro mundo, as suas memórias. Expirei em 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos prósperos, era solteiro, possuía trezentos contos e fui acompanhado ao cemintério por onze amigos. Galhofando dos ascendentes, fala da própria geneologia.
Assevera que morreu de pneumonia apanhada quando trabalhava num invento farmacêutico,um emplasto medicamentoso. Virgília, sua ex-amante, que já não havia há alguns anos, visitou-o nos últimos dias de vida.
Narra Brás Cubas um delírio que teve durante a agonia: montado num hipopótamo foi arrebatado por uma extensa e gelada planície, até o alto de uma montanha, de onde divisa a sucessão dos séculos.
Além dos pais, tiveram grande influência na educação do pequeno Brás Cubas três pessoas: tio João, homem de língua solta e vida galante; tio Idefonso, cônego, piedoso, e severo; dona Emerenciana, tia materna, que viveu pouco tempo. Brás passou uma infância de menino traquinas, mimado demasiadamente pelo pai. Aos dezessete anos apaixona-se por Marcela, dama espanhola, com quem teve as primeiras experiências amorosas. Para agradar Marcela, Brás começa a gastar demais, assumindo compromissos graves e individa-se. Marcela gostava de jóias, e Brás procurava fazer-lhe todos os gostos. Marcela amou-me, diz Brás Cubas, durante quinze meses e onze contos de réis.
Quando o pai tomou conhecimento dos embajamentos do filho, mandou-o para a Europa: vais cursar uma universidade, justificou. Em coimbrã, Brás segue o curso jurídico e bacharela-se. Depois, atendendo a um chamado do pai, volta ao Rio. A mãe estava maribunda. E, de fato chega ao Brasil, e a mãe falece.
Passando uns dias na Tijuca, conhece Eugênia, moça bonita, mas com um defeito na perna que a fazia cochear um pouco. Com ela mantém um romance passageiro. O pai de Brás tem duas ambições para o filho: quer casá-lo e fazê-lo deputado. Tudo faz para encaminhá-lo no rumo do casamento e procura aumentar o círculo de amigos influentes na política, a fim de preparar o caminho para o futuro deputado. Assim é que Brás Cubas é apresentado ao Conselheiro Dutra, que promete ajudar ao jovem bacharel na pretendida ascensão política.
Brás nesta altura vem a conhecer Virgília, filha do conselheiro Dutra, pela qual se apaixona. Parecia, com isso, que os sonhos do pai sobre Brás estavam prestes a realizar-se: bem-encaminhado na política e quase noivo. Entretanto acontece um imprevisto: Surge Lobo Neves, que não somente rouba a namorada, mas também cai nas boas graças do conselheiro Dutra.Vendo assim preterido o filho, o pai de Brás sente-se profundamente desampontado e magoado.Veio a falecer dali a alguns meses, de um desastre.
Virgília casa-se com Lobo Neves e, pouco tempo depois, vê eleito deputado o marido. Mas, na verdade, Virgília casara-se com Lobo por interesse, e ama realmente Brás Cubas. Virgília e Brás principiam a encontrar-se com freqüência e, em breve, tornam-se amantes. Lobo Neves adora a esposa e nela confia inteiramente. Aliás não tinha muito tempo para observar o que se passa, já que estava entregue totalmente à política. Narra nesta altura Brás Cubas o encontro que teve com seu ex-colega de escola primária, Quincas Borba, que se tornara um infeliz mendigo de rua. Depois do encontro com Quincas, Brás percebe que o maltrapilho lhe roubara o relógio.
Os encontros amorosos entre Virgília e Brás suscitam comentários e mexericos dos vizinhos, amigos e conhecidos. Por esse motivo, Brás propõe a Virgília a fuga para um lugar distante. Virgília, porém, pensa no marido que a ama e na família, e sugere uma casinha só nossa, metido no jardim, em alguma rua escondida. A idéia parece boa a Brás, que sai remoendo a proposta: Uma casinha solitária, em alguma rua escura. Virgília e sua ex-empregada, chamada Dona Plácida, se encarregam de adornar a casa e, aparentemente, quem ali reside é Dona Plácida. Ali os dois amantes se encontram sem maiores embaraços, e sem despertarem suspeitas.
Sucede que, por motivos políticos, Lobo Neves é designado como presidente de uma província e, dessa forma, tende a fastar-se com a mulher. Brás fica desesperado e pede a Virgília que não o abandone.
Quando tudo parece sem solução, eis que surge Lobo Neves, para agradar o amigo da família, convida Brás Cubas a acompanhá-lo, como secretário. Brás aceita. Os mexericos se tornam mais tensos e Cotrim, casado com Sabina, irmã de Brás Cubas, procura fazer ver ao cunhado que a viagem seria uma aventura muito perigosa. Mas por superstição do que pelos conselhos de Cotrin, Lobo Neves acaba não aceitando mais o cargo de presidente, porque o decreto de nomeação saira publicado no diário oficial num dia treze, e Lobo Neves tinha pavor do número treze, considerado um número fatídico.
Lobo Neves recebe uma carta anômima denunciando os amores da esposa com o amigo. Isso faz com que os dois amantes se mostrem mais reservados, embora continuem encontrando-se na gamboa (onde ficava a casa de Dona Plácida). Surgem então um acontecimento que vem alterar a situação dos personagens: Lobo Neves é novamente nomeado presidente, e desta vez parte então para o interior do país, levando consigo a esposa. Brás procura destrair-se e esquecer a separação. Aliás, o tempo se havia escoado e, embora ainda se senti-se forte e com saúde, era já um cinquentão.
A irmã Sabina, que vinha procurando "arranjar" um casamento a Brás, volta a insistir em seu objetivo.
A candidata, uma moça prendada, chamava-se nhá-Loló. Mesmo sem entusiasmo , Brás aparenta interesse pela pretendente, mas nhá-Loló vem a falecer durante uma epdemia.
O tempo vai passando. Mais por distração do que por idealismo, faz-se deputado e, na assembléia, vem a encontar-se com Lobo Neves que havia voltado da província. Encontra-se também com Virgília que não tinha a beleza antiga que o havia atraído anteriormente. Assim, por desinteresse recíproco, chegam ao fim os amores de Brás e Virgília.
Quincas Borba, o mendigo reaparece e lhe restitui o relógio,passando a ser um freqüentador da casa de Brás. Quincas Borba estava mudado: Não era mais mendigo, recebera uma herança de um tio em Barbacena. Virara filósofo. Havia enventado uma nova teoria filosófica-religiosa, o humanismo, e não falava em outra coisa. O Próprio Brás Cubas passa a interessar-se muito pelas teorias de Quincas Borba. Morre por esse tempo, Lobo Neves, e Virgília chorou com sinceridade o marido, como o havia atraído com sinceridade.
Também vem a falecer Quincas Borba, que havia enlouquecido completamente.
Brás Cubas deixou este mundo pouco depois de Quincas Borba, por causa de uma moléstia que apanhara quando tratada de um invento seu, denominado emplastro Brás Cubas. Disponível em http: //orbita.starmedia.com~vithorhp/memoria.html
2) Resumo da Internet:
Brás Cubas escreve suas memórias já morto. Ele inicia a narração nos seus últimos momentos de vida, quando recebia visitas, ele viveu uma alucinação que o permitiu conhecer do primeiro ao último século. Brás Cubas vinha de uma família rica. Era um menino arteiro, mimado e protegido pelos pais. Sem nunca ter responsabilidades e culpas, passou a infância e chegou à mocidade. Foi nela que conheceu Marcela, uma espanhola, por quem se apaixonou. Conquistou-a e viveu um romance. Brás enchia-a de caros presentes e foi assim que gastou um pouco de sua herança. Seu pai, nessas circunstâncias, o mandou à Europa para cursar a faculdade. Ele acabou aceitando, mas pretendia partir levando Marcela, com quem tudo já estava ajustado. Porém, sua partida foi repentina e ele foi sozinho. Durante a viagem por muitos dias pensou em findar sua vida, no entanto, abandonou a idéia. Chegado à Europa fez faculdade, formou-se e ficou vivendo lá. Voltou a chamado de seu pai, falando que voltasse ou não veria sua mãe viva. Poucos dias após a chegada de Brás sua mãe faleceu. Depois disso ele se trancou em casa e ficou a se dedicar à leitura. Passado algum tempo seu pai esteve com ele. Tinha um plano para Brás. A carreira política e o casamento. Brás pensou por um tempo e acabou aceitando a proposta do pai. A noiva, Virgília, era bela e seu pai facilitaria a entrada na política. Mas antes de voltar para a casa do pai e seguir com os dois ideais, Brás fez uma visita à Dona Eusébia, conhecida da família ela cuidara de sua mãe antes da morte. Lá conheceu Eugênia, filha da senhora. Os dois viveram um breve romance, mas a moça era coxa, e assim como começou acabou. Brás finalmente foi ter com a noiva e o futuro cargo na política. Mas os dois planos deram errado e Virgília acabou casada com Lobo Neves. Após tais acontecimentos o pai de Brás faleceu, a morte dele acarretou uma briga entre Brás e Sabina, sua irmã, devido à herança.
Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes e era por isso que recebia a visita de Luis Dutra. Foi por intermédio desse que recebeu a notícia da chegada de Virgília e seu marido. Talvez o momento em que os dois noivaram não era adequado, mas nesse momento era o tempo e assim os dois iniciaram um romance. No início eram só valsas, mas logo arrumaram uma casa onde se encontravam. Foi nesses tempos que Brás encontrou-se com um amigo de infância, Quincas Borba, infelizmente ele tinha se tornado um desgraçado. Mas Brás seguiu. Em certo momento de seu romance com Virgília chegou até as mãos de Lobo Neves uma carta anônima denunciando o romance dos dois. O que só desencadeou mais sua paixão. Brás já tinha proposto que os dois fugissem, mas a idéia foi abandonada e seguiam com o romance às escondidas. Lobo Neves recebeu uma proposta de trabalho no ministério, na província, isso abalou o romance dos dois amantes. Mas Lobo convidou Brás para que fosse seu secretário e assim foi. Ganhada as eleições acabaram abandonando o cargo por pura superstição. Seguiram o romance, que era acobertado por D. Plácida, que zelava da casa dos encontros. Por esse tempo Virgília engravidou e Brás sentiu o prazer da paternidade, entretanto ela perdeu a criança. Também nesse tempo Brás tinha feito as pazes com sua irmã e ela lhe buscava uma noiva.
Uma vez, estando Virgília e Brás na casa onde se encontravam, apareceu por lá Lobo Neves sobre o pretexto de visitar D. Plácida. Brás se escondeu. Tudo acabou bem, mas daí para frente o romance dos dois amantes encerrou. Lobo acabou conquistando a presidência do ministério e eles partiram para a província. Brás se reencontrara novamente com Quincas Borba, mas desta vez ele tinha se transformado por virtude de uma herança, os dois entraram em um estudo filosófico sobre a filosofia Humanista de Quincas. Já nesses tempos, Sabina arrumara uma noiva para Brás. Eulália Damasceno. Depois de muito refletir, Brás estava quase a firmar compromisso com a donzela, quando ela veio a falecer por febre amarela. Daí pra frente, Brás se juntara a Quincas no praticar da filosofia Humanista, canditadou-se a político, cargo que logo perdeu, e criou um jornal que rapidamente morreu. Nos seus últimos dias viu Quincas morrer e ter o início de uma loucura, por fim morreu.
Disponível em: http:\\www.vestibular.brasilescola .com/resumos-de-livros/memorias postumas-de-brascubas.ntm .
3) Resumo do livro didático:
No capítulo XI do romance - O menino é o pai do homem - Brás Cubas relata sua infância: " Cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos". No entanto, o próprio narrador-personagem nega tal naturalidade, numa das típicas ironias machadianas: " Talvez os gatos são menos matureiros e, concerteza, as magnólias, são menos inquietas do que eu era na minha infância".
De acordo com a malícia que sugere a respeito de si próprio, Brás cubas foi um menino matreiro, merecedor do apelido de "Menino-diabo" que lhe fora dado: mal tratrava os escravos, mentia, escondia o chapéu das visitas, colocava rabo de papel em pessoas graves, puxava o cabelo, dava beliscões, enfim, possuía um temperamento malígno, contando invariavelmente com a cumplicidade do pai, que o superprotegia, com a fraqueza da mãe, sempre omissa em relação a ele.
Crescendo nesse complexo familiar que o favorece a justificar-lhe as traquinagens, transforma-se num adulto egocêntrico, mentiroso, cínico, entendiado e petulante, atribuindo-se uma importância indevida, para assim disfarçar a seqüência de fracaços, de fato, sua vida se reduziu.
Na juventude, envolve-se com Marcela, uma cortesã espanhola que o ama " durante quinze meses e onze contos de réis". O pai assustado com os gastos do filho, manda-o a Europa para estudos aos quais pouco se dedica. Ao retornar, almeja casar-se com Virgília, num negócio também arranjado pelo pai, que pretende torná-lo deputado, ambos os projetos falham: Brás Cubas perde a noiva e o cargo para Lobos Neves. Mais tarde, almejando ser ministro, o que consegue é o amor adúltero de Virgília e o cargo de deputado.
Nhá-Loló( Eulália), outra possibilidade de casamento, agora arranjada pela irmã morre vítima por uma epdemia. Quincas Borba, um colega de infância que se diz filósofo, visita-o, rouba-lhe o relógio e desaparece, para retornar tempos depois enriquecido graças a uma herança. Devolve-lhe então o relógio conta-lhe sobre o Humanitismo, teoria filosófica que inventa e mais tarde enlouquece.
Inventar um implastro contra a hiponcondria - a seu ver um remédio miraculoso que curaria os males da humanidade - constitui a última tentativa de Brás Cubas, o seu último projeto, sem sucesso como todos os outros. O que o impede de realizá-lo é a morte, causada pela pneumonia que ironicamente, contrai ao sair de casa, a fim de patentear o invento...
Disponível em: literatura, gramática, redação. autores; Amaral Emília, Ferreira Mauro, Leite Ricardo, Antônio Severino, ed. FTD.
4) Resumo do grupo:
Brás Cubas é um defunto, isto é, um defunto que mandou as suas memórias póstumas para os vivos.
Tudo começa, depois de morto a qual escreve a sua biografia, começando-a no seu enterro, vítima de uma pneumonia.
Caminhando em sua chácara Brás teve uma idéia, pensou em inventar um emplastro anti-hipocondriaco, porém o real motivo era ter BRÁS CUBAS nas embalagens, interessando-se a glória que viria.
Brás quando pequeno gostava de aprontar; este conta as brigas que ocorria em sua casa por causa de napoleão, logo o seu pai tinha um ódio puramente mental. Após a queda de napoleão a sua família teve um contentamento e com a realização de um jantar pela comemoração da derrota deste. Brás quando pequeno gostava de aprontar , ele começou gritar porque pedia doce a o Dr. Vilaça que era o convidado especial da noite, após o episódio este saiu da sala retirado por sua tia Emerenciana. Para se vingar começou a vigiá-lo, com isso viu este entrando numa pequena moita com D. Eusébia irmã do sargento Mor-Domingues, a qual Vilaça e eusébia beijaram-se e com isso Brás começou a gritar que o Dr. Vilaça deu um beijo em D. Eusébia, este grito mobilizou a todos, pois suas mães arrastavam suas filhas.
Brás também ficou com conseqüencias, porque ele foi puxado pelas orelhas pelo seu pai, irritado por sua indiscrição.
na escola ele aprendeu a ler, escrever, lembra-se das palmatórias, das lições árduas, e foi a onde conheceu Quincas Borba segundo ele uma flor de pessoa.
Depois de algum período de sua vida este se envolve com a prostituta Marcela, uma linda espanhola, o que lhe custou jóias e diversos presentes.
Quando seu pai descobriu o mando estudar em Portugal, Brás decidiu levar Marcela fato que seu pai não deixou, porque Brás foi levado aprisionado e levado à Europa.
Depois de formado, estando em Veneza Brás recebeu uma carta a qual dizia que era para ele voltar depressa, pois se não vinhas ia encontrar sua mãe morta.
Chegando a sua terra natal, Brás se depara com o câncer de sua mãe que o levou a morte. Após a missa de sétimo dia este levou livros e outros utensílios para uma propriedade da família localizada na Tijuca, quando brás decide voltar para á cidade é informado que D.Eusébia mudara para próximo dali, relembrando do acontecido.
Quando Brás pensa em visitar ela é surpreendido com a chegada de seu pai. Este chegou com dois projetos; um casamento e sua campanha política.
Brás primeiramente fica em dúvida, todavia, compreende seu pai, um casamento com Virgília filha do conselheiro Dutra, aceitando também a câmara dos deputados, e sucessivamente o sucesso político vindo do conselheiro.
Depois do acontecido, Brás visitou D. Eusébia, onde conheceu Eugênia que levou o apelido de a flor da moita.
No seguinte dia D. Eusébia convidou Brás para retardar a sua vinda, e ir jantar em sua casa, neste dia Brás "pagou um mico", pois perguntou para a flor da moita se ela havia se machucado, pórem era coxa, isto é, manca de nascença o qual deixou Brás encabulado.
Decidido retornar à cidade, no próximo dia, Brás teve que retardar a sua vinda porque estava chovendo, neste dia obteve seu primeiro beijo.
Depois de algum tempo este se preocupa em amar verdadeiramente e casar-se, e com isso no dia seguinte resolveu a descer, explicando a Eugênia que iria descer.
Voltando para a cidade, Brás decidido a acatar o pedido do seu pai, e indo com ele a casa de Dutra onde conhece Virgília.
Por este período Brás passando em uma rua deixa cair o vidro de seu relógio, este entra em cúbiculo o qual se encontra com Marcela, mas esta apresenta sinais de varíola, e comentam sobre isto.
Brás ia encaminhando sua vida, é nesse instante que aparece Lobo Neves, que arrebatou Virgília acabando com os planos de seu pai,um fator considerável que o levou a morte deste.
Por causa disto, Brás e Sabina sua irmã, brigam por causa de sua herança.
Depois de algum tempo em um baile, e depois em mais dois Brás encontra Virgília, neste período Brás e Lobo reatam a sua amizade.
Nessa amizade resurge o amor de Brás e Virgília que passam a se encontrar às escondidas, Virgília comenta que Lobo está desconfiado. Brás pensou em fugir, proposta não aceita por ela. A saída que estiveram foi na casa de Dona plácida onde poderiam ter maior tranquilidade.
Brás é surpreendido quando fica sabendo que Lobo é nomeado presidente de uma província, Brás teme perder novamente Virgília.
Nada estava perdido, porque Brás foi convidado por Lobo para ser seu secretário. Eis que surge Cotrim que faz mexericos de Brás, Lobo não aceita o convite, não pelo mexerico mas sim pelo decreto que trazia o número 13, pois se lembra de vários acontecimentos tristes com ese número.
tudo ao normal, continuando aos encontros às escondidas, Brás acaba se encontrando com
Quincas Borba e para surpresa de todos havia se tornado mendigo, e ficou triste quando soube que este roubou seu relógio.
Depois de algum tempo Lobo se entende novamente com o ministério, que para a ironia trazia desta vez o decreto número 31, brás afasta-se novamente de Virgília.
Depois disto Brás se entende com sua irmã, que vivia lhe arrumando candidatas. Desta vez esta casamenteira lhe arruma Nhã-Loló (Eulália Damasceno), só que este "envolvimento" não avançou porque ela morreu de febre amarela.
Depois de algum tempo Brás encontra-se com Virgília, terminando seu relacionamento, pois na sua opinião ela não era mais bonita como antes.
O narrador surpreende-nos com o fato de Quincas reaparecer o qual devolveu seu relógio, este recebeu uma herança, tornou-se filósofo e enlouqueceu.
Encaminhando-se para o fim da narrativa, o narrador conta a morte de Lobo e também a de Quincas que fica louco, e poucos dias depois, Brás morre, causa já conhecida.
Dá-se o nome de romence circular e metalingüistico, pois se observamos a obra se passa em um círculo.
5) Características gerais do Realismo:
O Realismo brasileiro, iniciou-se em 1881 com a publicação do romence Memórias Póstumas de Brás Cubas. Este foi publicado primeiramente em 1880 em forma de folhetins e só no ano posterior em forma de livro.
Dentre as características do realismo presentes no livro destacam-se:
- observação e análise minicioasa da realidade;
- interesse pelo presente e contemporâneo;
- interesse por personagens vulgares e populares.
Porém no livro há características que não são do realismo, porém do Machado de Assis, são elas:
- determinismo;
-linguagem simples e direta;
- ironia nos pequenos detalhes;
- frases curtas e etc.
No realismo há caracteríticas que não aparecem no livro, como a tendência anti-clerical etc.
Dentre os temas deste período literário destacam-se o adultério, amor profundo...
Um dos maiores autores do relismo é o Machado de Assis, autor de várias obras deste período, foi um membro fundador da Acedêmia Brasileira de Letras, seus pais eram humildes, para isso teve que ajudá-los, empregando-se como aprendiz de tipógrafo na imprensa nacional; Foi neste período começou a escrever os seus primeiros versos.
Dentre às suas obras as que mais se destacam são:
-Memórias Póstumas de Brás Cubas;
- Dom Casmurrro;
- Esaú e Jacó;
- Memorial de Aires;
- A cartomante;
- A missa do galo;
O Alienista;
- Pai contra mãe.
6) Contexto Histórico:
Na segunda metade do século XIX, o interesse pelas ciências e a visão materialista desencadearam uma revolução no espírito e no pensamento dos homens.
O Realismo analisa os valores burgueses com impiedosa visão crítica, denuncia a hipocrisia e corrupção, focalizando duas instituições básicas: O casamento e a Igreja.
Alguns fatos importantes são assinalados nesse período:
- A Abolição do tráfico de negros coloca em disponibilidade grandes capitais, que passam a ser empregados em atividades urbanas, levando as cidades ao crescimento;
- Os imigrantes europeus, os italianos, começam a chegar no Brasil.
- O café prospera e possibilita novas áreas de povoamento.
- Em 1889 acontece a Proclamação da República com o governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca. De 1889 a 1894 surgem grandes agitações políticas e militares.
Com o progresso da ciência, da indústria e a luta por conquistas sociais o Realismo brasileiro procura retratar a realidade com objetividade e impessoalidade; o ponto de partida e de chegada do texto realista é o mundo exterior.